terça-feira, agosto 22, 2006


A Falar Estrangeiro
Esta é uma teoria que tive a tentar certificar-me primeiro da sua provável veracidade para não correr o risco de dizer uma asneira muito grande, mas felizmente ainda nestes dias me pude certificar disso. É o seguinte, já repararam que quando uma pessoa começa a falar uma língua estrangeira, sem mais nem menos começa também a utilizar os "tiques vocais" (se é que se pode chamar assim, não sei) normalmente associados a essa língua! E quando se trata do francês esta regra/teoria ainda se torna mais exacta. Quando uma pessoa começa a falar francês começa automaticamente também a fazer aqueles "ããh's" todos, mesmo que no dia a dia, falando a sua língua natal, nunca diga um único "ããh"! Quando se fala inglês começa-se a dizer "oh" e "yeah" a todo o instante, por aí fora...Isto intriga-me porque quando temos aulas de alguma língua estrangeira, os professores não nos ensinam a dizer esses "tiques" ou a utilizá-los sempre que começamos ou acabamos uma frase. Claro que cada regra tem excepção e o Mário Soares é prova disso, já que ele não tem "tiques" nem sequer sotaque de qualquer língua que seja. Certamente já se puderam certificar que ele a falar Francês tem o mesmo sotaque que a falar Inglês...basicamente usa o seu sotaque nacional para falar qualquer língua. Nada como ter orgulho na língua e no sotaque português! E os estrangeiros que falam português também estarão sempre a dizer "pá", por exemplo? cumprimentos

1 comentário:

Joana disse...

De volta aos EUA (shhhh! nao digas a ninguem ;) e ao teu blog... Os "tiques vocais" a que te referes nao tem nenhuma designacao especifica, na realidade a gramatica nao lhes da muita importancia (dai a ausencia da leccionacao) porque sao pura e simplesmente "bordoes de linguagem": nao tem qualquer significado e o seu uso restringe-se a oralidade. Tens razao quando dizes que ao falarmos outra lingua tambem os utilizamos e sim, existe muito bom ucraniano e brasileiro que diz "pa". Quanto ao MS infelizmente a razao para o sotaque nao e o apego a patria mas o facto de o triste ter vivido demasiado tempo no Sul de Franca, donde adquiriu o sotaque tipico. Ate sempre! Jinhos